Eu gostaria de dizer um coisa para Nietzsche;
dentre as muitas que gostaria de dizer!
Em ‘para além do bem e do mal’ ele inicia o livro falando, supondo que a verdade seja uma mulher.
Aí, eu já lhe diria:
-Supondo que a verdade seja uma mulher, ela já não seria verdade.
Existe coisa mais falsa que uma mulher?
Talvez uma nota de 3 reais, mas não é o caso.
Logo elas que tem o dom para mentir e enganar.
Seja com palavras, gestos e atitudes ou até mesmo roupas e maquiagens.
Para mim a verdade não tem sexo porque se o tivesse já não seria tão verdadeira assim!
Desordem e Ordem, Kháos e Kósmos, Não-Ser e Ser: estas são algumas das velhas dicotomias que vêm ocupando o pensamento...
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
terça-feira, 24 de agosto de 2010
E o pensamento
E o pensamento que é tão livre;
Continua aprisionado em você
Aguardando que a leveza do tempo
Passe uma borracha nesse sentimento
Continua aprisionado em você
Aguardando que a leveza do tempo
Passe uma borracha nesse sentimento
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Os Degraus
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Uma poesia ártica
Uma poesia ártica,
claro, é isso que eu desejo.
Uma prática pálida,
três versos de gelo.
Uma frase-superfície
onde vida-frase alguma
não seja mais possível.
Frase, não, Nenhuma.
Uma lira nula,
reduzida ao puro mínimo,
um piscar do espírito,
a única coisa única.
Mas falo. E, ao falar, provoco
nuvens de equívocos
(ou enxame de monólogos?)
Sim, inverno, estamos vivos.
(Paulo Leminski)
Da Lama Ao Caos
Posso sair daqui para desorganizar
Da lama ao caos, do caos à lama
Um homem roubado nunca se engana
O sol queimou, queimou a lama do rio
Eu ví um chié andando devagar
E um aratu pra lá e pra cá
E um carangueijo andando pro sul
Saiu do mangue, virou gabiru
Ô Josué, eu nunca ví tamanha desgraça
Quanto mais miséria tem, mais urubu ameaça
Peguei um baláio, fui na feira roubar tomate e cebola
Ia passando uma véia, pegou a minha cenoura
“Aí minha véia, deixa a cenoura aqui
Com a barriga vazia não consigo dormir”
E com o bucho mais cheio começei a pensar
Que eu me organizando posso desorganizar
Da Lama Ao Caos
Nação Zumbi
Da lama ao caos, do caos à lama
Um homem roubado nunca se engana
O sol queimou, queimou a lama do rio
Eu ví um chié andando devagar
E um aratu pra lá e pra cá
E um carangueijo andando pro sul
Saiu do mangue, virou gabiru
Ô Josué, eu nunca ví tamanha desgraça
Quanto mais miséria tem, mais urubu ameaça
Peguei um baláio, fui na feira roubar tomate e cebola
Ia passando uma véia, pegou a minha cenoura
“Aí minha véia, deixa a cenoura aqui
Com a barriga vazia não consigo dormir”
E com o bucho mais cheio começei a pensar
Que eu me organizando posso desorganizar
Da Lama Ao Caos
Nação Zumbi
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
O homem falou
Com meu lado masculino aflorado;
Vou contra,
muito do que acredito;
E concluo que o cérebro,
é a parte que menos importa na mulher.
(Cáos)
Vou contra,
muito do que acredito;
E concluo que o cérebro,
é a parte que menos importa na mulher.
(Cáos)
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Não consigo dormir
"Não consigo dormir.
Tenho uma mulher atravessada entre minhas pálpebras.
Se pudesse, diria a ela que fosse embora;
mas tenho uma mulher atravessada na garganta."
(Eduardo Galeano)
Tenho uma mulher atravessada entre minhas pálpebras.
Se pudesse, diria a ela que fosse embora;
mas tenho uma mulher atravessada na garganta."
(Eduardo Galeano)
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
vida é assim
Tantos ventos
e tantas venturas
Tantos doces
e amargos
Tantas vezes
o meu coração
Lembra
e ao acordar
Olha o cáos
E se adapta
______________________________________________
“E a tristeza parece poesia”
(Sonho de uma flauta - O teatro mágico)
e tantas venturas
Tantos doces
e amargos
Tantas vezes
o meu coração
Lembra
e ao acordar
Olha o cáos
E se adapta
______________________________________________
“E a tristeza parece poesia”
(Sonho de uma flauta - O teatro mágico)
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