segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Uma manhã qualquer

Acordamos em uma manhã qualquer pensado que as coisas estão normais, que será um dia rotineiro e tranqüilo, sem menos esperar olhar para o lado e levar um susto. Estar em outra casa que não a sua, acompanhado por um afeto passado. Fazendo dele seu “presente”, mas jamais futuro e nada bem empacotado como um presente, apenas enrolado como sempre. Enrolando a relação e o sentimento sem nada ficar, apenas comprovar a teoria de Bauman de “amor líquido” e a fluidez nas relações.
Seguindo assim algumas de suas citações:

"Em nosso mundo de furiosa individualização, os relacionamentos são bênçãos ambíguas. Oscilam entre o sonho e o pesadelo, e não há como determinar quando um se transforma no outro”
“O desafio, a atração e a sedução do Outro tornam toda distancia, ainda que reduzida e minúscula, insuportavelmente grande”.
“E não há senão uma tênue fronteira, à qual facilmente se fecham os olhos, entre a carícia suave e gentil e a garra que aperta, implacável”.
“É da natureza do amor ser refém do destino”.
“E o fascínio da procura de uma rosa sem espinhos nunca está muito longe, e é sempre difícil de resistir”.
“Enquanto vive o amor paira a beira do malogro”.
Zwei e Zweifel (dois e dúvida)
“Onde há dois não há certeza”.

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